BEIRA BAIXA
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Para a origem do patronímico "Castelo-Branco" os entendidos divergem
Castra Leuca Castraleuca romana
Vila Nova da Cardosa
Belcagia, Castraleuca e Castelbranco
No Portugal Antigo e Moderno de Alvares de Lousada
«Seja como for, o que é certo é que no tempo de D. Sancho I, havia, exatamente no sitio onde hoje está Castello Branco, as ruínas de uma grande povoação (com certeza romana) que os antiquários diziam ser a velha Castraleucos e que o povo chamava Cardoza, pelos muitos cardos e silvas que vegetam entre ruínas.».
Obs. Acrescento, na Baixa Idade Média "castelo e torre" eram realidades semelhantes e comuns.
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DISTRITO de CASTELO BRANCO
Castelo Branco - Concelhos
Seja bem-vindo(a) a este espaço da Beira-Baixa
A beleza deste passeio pela Beira Baixa que começa nos tempos antigos dos lusitanos, continua pelo período, romano. suevo, visigótico, muçulmano e judaico-cristão prolongando-se pelas paisagens das suas serras, vales, rios, flora, fauna e sobretudo pelo valor dos seus naturais: -homens e mulheres beirãs- de muito valor
A Beira Baixa é uma província surpreendente cheia de cor e de História e de Homens famosos a começar pelo pastor dos Montes Hermínios -VIRIATO (180 a.C - 139 a.C) Cardigos? - D. Pedro Alvito (séc. XIII)
Nuno Álvares Pereira (séc. XIV (24 de Junho de 1360+1431) Paços do Bonjardim Sertã)
- Pedro Álvares Cabral (séc. XV, -1467+1520- Belmonte)
- Afonso Paiva (Castelo Branco, 1443+1490- e Pêro da Covilhã (Covilhã 1450+1530- (séc. XV) ;
- Amato Lusitano / Dr. João Rodrigues / médico (Castelo Branco - 1511+1568 - (séc. XVI);
Ribeiro Sanches, médico e intelectual (séc XVII , Penamacor, 7 de Março de 1699 + 1783)
General Ramalho Eanes / Militar e Político (séc. XX, Alcains, 25 de Janeiro 1935 .... )
Tarzan Taborda / Campeão Mundial de Luta Livre por 5 vezes (séc. XX, Aldeia do Bispo, Penamacor, 27 de Maio de 1935 + 2005)
Tony Carreira / Cantor (António Manuel Mateus Antunes, Armadouro , Cabril, Pampilhosa da Serra 30 Setembro de 1963 ...
Eugénio de Andrade / Poeta - nasceu em Póvoa da Atalaia / Fundão em 18 de Janeiro de 1923 + 2005 no Porto)
Dom Eurico Dias Nogueira (1923-2014) nasceu em Dornelas do Zêzere, concelho da Pampilhosa da Serra, a 06 de Março de 1923, Cónego Capitular da Sé de Coimbra, Bispo de Vila Cabral (Moçambique), Sá da Bandeira (Angola), Primaz das Espanhas, Arcebispo de Braga
Monsenhor Augusto Nunes Pereira (1906-2001) Nasceu na Mata, freguesia de Fajão, concelho da Pampilhosa da Serra. Sacerdote, mestre artista em aguarelas, gravuras em madeira, xilografias, vitral mestre em aguarela
Família Caetano (Marcelo 1906-1980 Professor de Direito e Presidente do Conselho de Ministros)
Localização
A Beira Baixa faz fronteira a norte com a Beira Alta, a noroeste com a Beira Litoral, a sudoeste com o Ribatejo, a sul com o Alto Alentejo e com a Espanha (província de Cáceres, na Estremadura) e a leste com a Espanha (província de Cáceres), na Estremadura.
A Beira Baixa é constituída por 13 concelhos, integrando a totalidade do distrito de Castelo Branco e ainda um concelho do distrito de Coimbra e outro do de Santarém.
Área - 7.803 Km2
População - 207.745 H
Densidade populacional - 29 H/km2
Concelhos da Beira Baixa
Distrito de Castelo Branco
Belmonte, Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei, Vila Velha de Ródão.
Distrito de Coimbra: Pampilhosa da Serra.
Distrito de Santarém: Mação.
A sede do Distrito é a cidade de Castelo Branco.
Geografia
A Beira Baixa é beneficiada por vales de rios de águas frescas e cristalinas serpenteados por aldeias de uma arquitetura rústica e bela e de uma simplicidade ímpar que se casa à perfeição com a Natureza.
Rios
Na Beira Baixa nascem dois rios que a atravessam, e ambos desaguam no Tejo
São eles o Zezere e o Ocreza
O Zêzere nasce na serra de Estrela e desagua no Tejo em Constancia e
o Rio Ocreza nasce na Serra da Gardunha a 1160 m de altitude e desagua no rio Tejo, a jusante da barragem do Fratel, perto de Barca da Amieira um pouco antes da estação de caminho de ferro da linha da Beira Baixa.
Outros cursos de água:
Rio Erges que nasce na Serra da Gata (Leão) e faz fronteira com Espanha durante cerca de 50 Km
Serras: Estrela - Gardunha - Malcata
A Serra da Estrela atinge a sua cota de máxima altitude - 1993 m - junto da Torre.
A Beira Baixa reparte com a Beira Alta o ponto mais alto do território continental
A Beira Baixa reparte com a Beira Alta o ponto mais alto do território continental
Curiosidade
Este ponto é limite de quatro freguesias: São Pedro (Manteigas), Loriga (Seia), Alvoco da Serra (Seia) e Unhais da Serra (Covilhã).
Por esta razão, o ponto mais alto de Portugal Continental é partilhado pelos três municípios aos quais estas freguesias pertencem: Manteigas, Seia e Covilhã.
Cova da Beira
A Noroeste do Distrito, onde ainda abrange parte da Cordilheira Central, é acidentada e montanhosa, destacando-se os contrafortes meridionais das serras da Estrela e a serra da Gardunha, esta última separada da serra da Estrela por uma longa e larga zona muito fértil e vulgarmente conhecida por “Cova da Beira”, atravessada pelo rio Zêzere.
Cova da Beira - Fundão
Compreende 4 concelhos:Belmonte
Castelo Branco (Inclui apenas as freguesias de São Vicente da Beira e Louriçal do Campo)
Covilhã
Fundão
Produtos frutícolas da Cova da Beira
Cereja da Cova da Beira
Maçã da Cova da Beira - Concelhos de Belmonte, Covilhã e Fundão
Pêssego da Cova da Beira - Concelhos do Fundão, Covilhã, Manteigas e Belmonte
Ameixas e abrunhos
Frutos de Outono: Castanhas, nozes, figos, medronhos, azeitonas
Bordados
Colcha - Árvore da Vida
O Bordado de Castelo Branco tem características que o tornam único e distinto entre os bordados portugueses: os motivos têm uma estética que corresponde a uma gramática visual própria. A intensidade das cores e a luz é conferida pelos fios de seda, bordados sobre a base de linho artesanal cru. Os desenhos/motivos tem uma simbologia própria que o observador é convidado a descobrir: a Árvore da Vida, os pássaros, os cravos, as rosas, os lírios, as romãs ou os corações – todos com um perfil claramente exótico. Estas características do Bordado de Castelo Branco foram transpostos para o urbanismo, sendo observáveis quer nas calçadas, como nos edifícios, tornando-se assim num dos símbolos da cidade.
As Colchas de Castelo Branco são peças únicas que valem por si, pela originalidade da sua expressão artística. Ainda hoje se produzem estas belíssimas peças e o trabalho envolvido é moroso e complexo.
O Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco propõe-se assumir um papel fulcral na preservação e revalorização do Bordado de Castelo Branco, ex-libris da cidade e símbolo maior da nossa identidade colectiva.
Árvore da Vida com pássaro e flores
Pelourinhos
Castelo Branco de origem remotíssima, Castra Leuca dos romanos, sucessora da Belcagia ou de castro mais antigo, Castelo Branco, Vila Franca no alvorecer da nacionalidade, povoação formosa que se reclina na esbelta elevação que se impõe e destaca no dilatado horizonte que corre da Gardunha às Talhadas e ultrapassa a fronteira, teve forais dados por D. Sancho I em 1188, por Pedro Alvitis, mestre da Ordem do Templo, em 1213, por Pedro de Sousa, grão-mestre da Ordem de Cristo, em 1495, e por D. Manuel em 1 de Junho de 1510. Vila desde a fundação, classificada de notável por D. João II, D. José elevou-a à categoria de cidade em 21 de Março de 1771.
Sede de Correcção, cabeça de Comarca, teve como não podia deixar de ter, com tais pergaminhos, o seu pelourinho na Praça, hoje conhecida por Praça Velha, em frente dos antigos Paços Municipais.
Viu-o ainda, e em seus degraus se sentou o sr. dr. Augusto de Sousa Tavares, e com ele certamente pessoas de sua idade, que bem poucas são já hoje em Castelo Branco. Não é possível reproduzi-lo ou desgrave-lo em sua minúcia, mas pode em todo o caso, afirmar-se, segundo as absequiosas informações do sr. dr. Augusto Tavares, que a plataforma se compunha de dois degraus quadrados sendo a coluna, capitel e remate de arquitectura pobre.
A existência do pelourinho, e não só do pelourinho mas também da forca de Castelo Branco, é-nos atestada ainda pelo seguinte capitulo do Compromisso da Misericórdia, de 1 de Novembro de 1596, reduzido do da cidade de Lisboa, e mandado guardar por provisão de 17 de Junho de 1597, “Capitulo XXVII dos padecentes”.)
Idanha a Velha - https://desenvolturasedesacatos.blogspot.pt/2016/03/video-visita-guiada-idanha-velha-na.html
Segura - séc. XVI - http://beira-baixa-antigas-imagens.blogspot.pt/2013/04/postal-de-segura-concelho-de-idanha.html
Belmonte
Pedrógão Pequeno
Sarzedas
Fundão séc. XVIII (1747) demolido em 1882 e reconstruído em 1935
Castelo Novo (Fundão)
PELOURINHOS
Os pelourinhos, majestosas colunas de pedra, são o símbolo jurídico e administrativo da autoridade e autonomia de concelhos medievais e de alguns senhores laicos e religiosos.
Por isso mesmo levantado na praça principal da povoação, e a praça é a principal porque tem o Pelourinho.
Daí que ao longo dos tempos sempre tenha dado o nome àquele espaço: Praça do Pelourinho ou Largo do Pelourinho
Castelo Branco
Rota dos Brasões
Castelo Branco desenho de Brás Pereira (1642) sobre gravura de Duarte de Armas (1509)
Castelo Branco - Livro das Fortalezas- Duarte de Armas - 1509 - Banda do lado noroeste
BELMONTE
Terra de Pedro Álvares Cabral, situada em plena Cova da Beira e com ampla vista sobre a encosta oriental da Serra da Estrela, a vila de Belmonte justifica plenamente as características que lhe terão dado o nome. Diz a tradição que o nome Belmonte provém do lugar onde a Vila se ergue (monte belo ou belo monte). Porém, há quem lhe atribua a origem de “belli monte” – monte de guerra. Terra solarenga, de boas gentes, paisagens sem fim e uma história de séculos
A história do local é muito antiga.
Século XII (1199) recebeu o foral das mãos de D. Sancho I.
A história de Belmonte surge, normalmente, associada à história dos Cabrais e dos Judeus.
Foi terra natal de Pedro Álvares Cabral, o navegador, que no ano de 1500 comandou a segunda armada à India, durante a qual se descobriu oficialmente o Brasil.
Castelo roqueiro de Belmonte e espaço residencial
COVILHÃ
Covilhã - 1930 -- Foi feita Dama da Ordem Militar de Cristo === (5 de Outubro de 1930), atribuída à Câmara Municipal - pelo Presidente da República Óscar Carmona.
Nota: A Covilhã é uma das poucas cidades portuguesas, 16 no total, que foi agraciada com um colar Ordem Militar (pelo Presidente da República, Óscar Carmona) cujo colar ostenta ao redor do seu brasão
Covilhâ - Dama da Ordem Militar de Cristo (5 de Outubro de 1930), atribuída à Câmara Municipal
Grã-Cruz da Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial Classe Industrial (3 de Dezembro de 1931)
Envolvendo o pé e flancos das armas, as insígnias das Ordens de Cristo e do Mérito Industrial, suspensas das fitas, tudo de suas cores.
O campo das Armas da Covilhã é de há muitos anos esmaltado de azul, cor que heraldicamente significa zelo, caridade e lealdade.
A estrela e os rios são de prata porque este metal na heráldica, denota humildade e riqueza.
O rodízio é de vermelho, porque este esmalte significa vitórias, força, energia, actividade e vida. O rodízio é realçado a ouro por ser este o metal mais rico na heráldica e que significa nobreza, fé, fidelidade, constância, poder e liberdade.
Com estas peças e com estes esmaltes fica realçada e dignificada a história da Covilhã e a índole dos seus naturais.
Covilhã teve foral antigo dado por D. Sancho I em Setembro de 1186, confirmado, posteriormente, em Coimbra por D. Afonso II, no mês de Outubro de 1217.
Deve-se à clara política de D. Sancho I a reedificações de vila que estava prestes a ser abandonada pelos seus moradores. No ano da concessão do foral em 1186, os habitantes receberam honrarias régias, entre elas destacando-se o privilégio dos escravos ganharem alforria e habilitações para honras e empregos quando por mais de um ano vivido na Covilhã.
Na provisão de 2 de Dezembro de 1253, D. Afonso III declara ser a Covilhã uma das principais povoações acasteladas da Beira. Atribuiu-se a fundação ao célebre Conde D. Julião que, para se vingar de D. Rodrigo – o último rei dos Gagos, lhe ler seduzido a filha, provocou a invasão dos Árabes na Península Hispânica. Conta a tradição que na Covilhã derivado da Cova - Juliana, nome que D. Julião dera à vila reunindo num só, o seu nome e o da sua concubina ( mulher ; legítima ).
Em 1 de Junho de 1510, D. Manuel I outorgou - lhe foral novo, em Santarém.
Foi elevada à categoria de cidade no século XIX a 20 de Outubro de 1870.
A Covilhã foi, finalmente, elevada à condição de cidade a 20 de Outubro de 1870 pelo Rei D. Luís I, por ser "uma das villas mais importantes do reino pela sua população e riqueza.
1875 - Fundada a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã ( Torre e Espada
FUNDÃO
Escudo de prata, com um castanheiro de verde frutado de ouro, troncado e arrancado de negro, acompanhado em chefe por dois grupos de três pêras de verde sustidas e folhadas do mesmo esmalte. Em contra-chefe, um terrado negro, realçado de verde, formando duas encostas que acompanham o tronco do castanheiro. O terrado cortado por três faixas ondadas, duas de prata e uma de azul. Coroa mural de cinco torres de prata. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas : " CIDADE DE FUNDÃO "
A cidade do Fundão está aninhada no sopé do Monte de São.Brás, um ramo da Serra da Gardunha, no planalto da Cova da Beira, a uma altitude de cerca de 500 metros.e espreita para a Serra da Estrela.
Terra de mercadores e artesãos.
Nos finais do século XV recebeu muitos dos Judeus expulsos de Espanha que transformaram a povoação num importante centro comercial e industrial.
No século XVIII -1755 - e por ordem do Marquês de Pombal recebeu a Real Fábrica de Lanifícios.
Actualmente o ex-libris da cidade e do concelho é a CEREJA.
Fundão (vista geral)
IDANHA A NOVA
Brasão
Escudo de prata, com um castelo de negro aberto e iluminado de vermelho, assente num monte de verde realçado de negro e cortado em contra-chefe por três faixas de prata e de azul. O castelo acompanhado pelas cruzes da Ordem do Templo e de Cristo, de vermelho
Na rede hidrográfica, destaca-se a passagem do rio Ponsul, no qual se situa a barragem da Idanha, com 54 metros de altura, em funcionamento desde 1948.
O edificado estende-se a partir de meia encosta para a região de campina, onde se destacam alguns montes, como os de JoãoNunes, Penha Garcia e Senhora de Almortão.
Os Romanos tiveram uma influência importante, nomeadamente nas freguesias de Monsanto, Idanha-a-Velha e Ladoeiro e nas campinas de Idanha-a-Nova, onde existiu uma villa romana, assinalada num mosaico descoberto. Após a queda do Império Romano,dominaram os Suevos e os Visigodos, sendo dessa época a criação da célebre diocese da Egitânia.
Esta povoação foi fundada em 1187 por D. Gualdim Pais, grão-mestre da Ordem do Templo, que nela edificou um castelo do qual restam algumas ruínas.
No ano de 1206, o rei D. Sancho I elevou-a a vila e doou a região à Ordem dos Templários, ficando estes com a administração do povoamento. D. Afonso II, em 1229, para distinguir esta região de Idanha-a-Velha, atribuiu-lhe a designação de Idanha-a-Nova e ordenou o repovoamento da Velha Egiptânea. Contudo, a Nova é que atraiu cada vez mais pessoas, desenvolvendo-se ao redor do seu castelo.
D. Manuel concedeu foral a Idanha-a-Nova, em 1510, reconhecendo o seu progresso. Já em 1755, a região pertencia à comarca de Castelo Branco, acabando por se tornar sede do concelho e, posteriormente, cabeça de comarca.
No património arquitetónico, destaca-se a Egitânia, uma estação arqueológica do ano 534, que foi uma da mais importantes cidades da Lusitânia, subsistindo ainda os troços das calçadas romanas e a ponte românica, construída sobre o rio Ponsul.
Destaca -se ainda o castelo, de 1187, mandado construir por Gualdim Pais, a igreja matriz, do século XVI, que possui três naves, apresenta um pórtico da renascença e uma abóboda artesoada na capela-mor, a Igreja da Misericórdia e a Capela da Senhora doAlmortão, construída no local onde terá aparecido uma imagem de uma santa e que é local de romaria, realizada no segundo domingo de maio.
Existem ainda no concelho várias casas brasonadas.
Idanha a Velha - povos egitanieneses Egitânia -
Pelourinho - Idanha a Velha
Pelourinho manuelino do século XVI, numa plataforma de três degraus, com fuste oitavado de faces côncavas, rematado por uma peça prismática com as armas reais, a esfera armilar e a cruz de Cristo.
OLEIROS
Brasão
Escudo de azul, com a cruz de Malta prateada carregada no cruzamento por um ramo de três ouriços de castanheiro em ouro, abertos de vermelho, folhados e traçados de verde. Em contra-chefe, três faixas ordenadas por três peixes de prata realçados de negro
Domínio da Ordem do Hospital . hospitalários
Daí que o Brasão da Vila ostente, ao centro, a crus da Ordem de Malta ou de São João de Jerusalém ou seja a cruz da Ordem do Hospital
Por carta régia de 13 de Junho de 1194, D. Sancho I, sua esposa, a rainha D. Dulce e respetivos infantes, doaram, em definitivo, a D. Afonso Pelágio, Prior dos Hospitalários, e a todos os irmãos desta Ordem, uma terra à qual deu o nome de Belueer (Belver), além de vastos domínios territoriais nas duas margens do Tejo, entre os quais se compreende Oleiros. Anos volvidos, tais territórios são integrados no Grão-Priorado da Ordem do Hospital ou dos frades malteses, com sede na vila do Crato.
A 6 de Dezembro de 1232, um tal D. Mendo Gonçalves, Prior do Crato concede foral à vila oleirense. Centúrias depois, D. Manuel I renova aquele foral a 20 de Outubro de 1513, constituindo-se assim,
No ano de 1791 foi criado um corpo de Ordenanças em Oleiros, tendo sido nomeado Capitão-Mor Francisco Rebelo D?Albuquerque Pinto Maldonado, da mesma vila, por D. João VI, em carta patente de 31 de Maio do mesmo ano. O concelho de Oleiros pertencia à provedoria de Tomar.
Após 1834, o território de Oleiros foi consideravelmente aumentado, mas não obstante o Governo extinguiu o concelho, anexando as suas freguesias a outros: as de Orvalho e Vilar Barroco ao Fundão, a de Sarnadas de S. Simão ao de Castelo Branco, a de Cambas ao de Pampilhosa, a de Isna ao de Proença-a-Nova, e todas as outras ao da Sertã. No entanto esta decisão foi anulada em 1869, estabelecendo novamente Oleiros como concelho, tal como fora nos 700 anos anteriores.
Ver pelourinho
PENAMACOR
Templários
D. Sancho I, conquistou Penamacor aos Mouros e reconstruiu-a. Deu-lhe foral em 1189 e entregou-a aos Templários na figura do mestre D. Gualdim Pais, que a fortificou.
As terras de Penamacor teriam constituído o centro de uma região que foi invadida e habitada sucessivamente pelos romanos, godos e árabes.
Em 1217, D. Afonso II confirmava a atribuição do primeiro foral e em 1510 é outorgado o terceiro foral, que centralizava o poder régioe que foi atribuído por D. Manuel I.
Penamacor - Livro das Fortalezas- Duarte de Armas
PROENÇA A NOVA
Brasão com cruz de Malta = Hospitalários
Escudo de prata, sobreiro de verde, frutado de ouro e arrancado de negro; Em chefe de vermelho, uma cruz de Malta de prata. Coroa mural de quatro torres de prata.
Em 1242, D. Afonso III outorgou-lhe foral.
O edificado estende-se pelas vertentes da serra de Alvéolos (1084 m), destacando-se ainda a serra das Corgas e o monte de S. Miguel.
destaca-se a ponte romana do Malhadal, de cinco arcos,
Há ainda a Igreja da Misericórdia, do século XVI, que possui um sacrário e o seminário, e a Igreja Matriz, reconstruída nos finais do século XX.
Brasão
Escudo de prata com uma quina antiga de Portugal, acompanhada por uma cruz da Ordem do Templo e por uma cruz da Ordem de Cristo. Em chefe de vermelho, uma rama de ouro em faixa. Em contra-chefe, três faixas ondadas de azul
O ponto mais alto do concelho, nos limites do concelho de Oleiros, é a Serra de Alvelos, que atinge os 1082 m.
Hidrografia
A localidade é banhada por duas ribeiras, a ribeira da Sertã, também conhecida localmente como ribeira Grande, e a ribeira de Amioso (ou ribeira Pequena). Todo o oeste do concelho é delimitado pelo rio Zêzere, mais especificamente pelas albufeiras das barragens do Cabril, da Bouçã e do Castelo de Bode.
A localidade é banhada por duas ribeiras, a ribeira da Sertã, também conhecida localmente como ribeira Grande, e a ribeira de Amioso (ou ribeira Pequena). Todo o oeste do concelho é delimitado pelo rio Zêzere, mais especificamente pelas albufeiras das barragens do Cabril, da Bouçã e do Castelo de Bode.
Flora
A região da Sertã e os concelhos em redor apresenta-se hoje coberta com um enorme manto de pinheiro bravo, daí ser denominada a sub-região do Pinhal Interior Sul. Em várias zonas, a mancha de pinheiro bravo começa a ser substituída por eucalipto por ser mais rentável. A oliveira é outra das espécies frequentes na flora local. Em alguns locais, no entanto, vêem-se ainda resquícios de uma floresta mais primitiva, composta por carvalhos, castanheiros, azinheiras e pinheiro manso. O coberto arbustivo é composto por urze, carqueja, giesta, carrasco, esteva e medronheiro, que cobre a camada esquelética do xisto.[13]
A introdução do pinheiro bravo na região fez-se, essencialmente, a partir da Idade Média, ou mais recentemente nalgumas zonas mais montanhosas. Certas áreas que devido à altimetria, não são propícias ao desenvolvimento do pinheiro bravo (como a Serra de Alvelos com a sua altitude acima dos 1000 m), apenas vê crescer a mancha arbustiva.[13]
Foral
O mais antigo foral concedido à vila, de que há evidência segura, data de 20 de Outubro de 1513, pelo rei D. Manuel I.[64][65] No entanto, deve assinalar-se que o foral de 1513 refere que esse documento foi outorgado por em razão de não aparecerem os antigos, o que pode sugerir uma outra carta de foral desaparecida.[3] Em todo caso parece claro que a localidade tinha sido promovida a vila em 1455. No momento da concessão do foral, a Sertã era já então um concelho de relativa importância, já que os seus representantes tinham assento nas Cortes desde D. Afonso Henriques.[66] Nesta altura, a vila pertencia à Ordem de Malta. Em 1665, a vila passou para a Casa do Infantado, que assimilou os rendimentos do Grão-Mestrado da velha Ordem de Malta.
Templários e Hospitalários
A primeira intervenção real devidamente atestada em relação à Sertã ocorreu com D. Afonso Henriques que doou à Ordem dos Templários a terra limitada pelo rio Tejo e o rio Zêzere.
A posse da Sertã pelo Templo demorou apenas entre 1165 e 1174, já que neste ano o primeiro rei português transferiu-a para as mãos da Ordem do Hospital.[67]
Património edificado
Ver artigo principal: Lista de património edificado na Sertã
As construções mais relevantes do concelho são a Igreja Matriz da Sertã,[108] o Castelo da Sertã,[109] a Ponte da Carvalha,[3][63] os pelourinhos da Sertã e de Pedrógão Pequeno e os Paços do Concelho.
VILA DE REI
VILA VELHA DE RÓDÃO
Atalaia medieval
O concelho de Vila Velha de Ródão fazia parte da Herdade da Açafa, doada aos templários pelo Rei Sancho I em 1189, e o seu povoamento é anterior à formação da nacionalidade. Não se lhe conhece foral.
A sua área constituía um ponto estratégico na delimitação das fronteiras cristãs, face aos muçulmanos, e na garantia da liberdade de navegação do Tejo, daí advindo a necessidade de edificação do castelo das Portas de Ródão.
Pampilhosa da Serra
Distrito de Coimbra
Mação
Distrito de Santarém
cujos territórios pertencem à Beira Baixa
Para aceder a Fortes e Fortalezas da Beira Baixo ir por link no final da página
ALMEIDA - BELMONTE - CASTELO MENDO - CASTELO NOVO - CASTELO RODRIGO - IDANHA-A-VELHA - LINHARES DA BEIRA - MARIALVA - MONSANTO - PIÓDÃO - SORTELHA - TRANCOSO
CASTELOS DAS ALDEIAS HISTÓRICAS CALCAR PARA VER
Nota - Aldeias Históricas da Beira Baixa a negrito
Aldeias Históricas da Beira Alta a azul - negrito
Aldeia Histórica da Beira Litoral a laranja
Grupo Rio Zêzere (6)
Álvaro, Barroca. Janeiro de Baixo, Janeiro de Cima, Mosteiro. Pedrógão Pequeno,
Grupo do Tejo - Ocresa (4)
Água Formosa, Figueira, Martim Branco, Sarzedas
(Grupo Serra do Açor) (5)
Aldeia das Dez, Benfeita, Fajão, Sobral de São Miguel, Vila Cova de Alva,
Grupo Serra da Lousã (12)
Aigra Nova. Aigra Velha, Candal, Casal de São Simão, Casal Novo, Cerdeira, Chiqueiro, Comareira, Ferraria de São João, Gondramaz, Pena. Talasnal
Lenda de Janeiro de Cima - AQUI
Aldeias do Xisto da Beira Baixa
Fajão (Pampilhosa da Serra), Álvaro (Oleiros), Figueira (Proença a Nova), Sarzedas (Castelo Branco), Martim Branco (Castelo Branco), Barroca (Fundão), Janeiro de Cima (Fundão), Janeiro de Baixo (Fundão), Sobral de São Miguel (Covilhã), Água Formosa (Vila de Rei),